Paiva Netto |
Em
Sete de Setembro, Dia da Pátria, comemoramos mais um aniversário da
Independência do Brasil. Logo nos vem à memória a famosa tela na concepção do
pintor paraibano Pedro Américo (1843-1905) na qual Dom Pedro I (1798-1834)
ergue o braço e brada: “Independência ou morte!”. Antes, teria clamado: “Laços
fora!”, arrancando-os da vestimenta, porquanto portavam as cores portuguesas,
no que foi entusiasticamente seguido pelos seus soldados. Daí em diante,
começamos a caminhar por uma estrada nova. Mas será que verdadeiramente
conquistamos a independência tão almejada pelos patriotas daquele tempo?
Jesus,
o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, no Seu Evangelho, segundo João (a Boa
Nova da Iniciação Espiritual), 15:5, diz: “Eu sou a videira verdadeira, vós
sois os ramos. Quem permanece em mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque
sem mim nada podereis fazer”.
Certa
ocasião, inspirado nessa advertência do Mestre, afirmamos que — o Novo
Mandamento de Jesus pode ser compreendido como estrutura espiritual de um mundo
novo, a levar sua excelente contribuição ao seio da Ciência, da Filosofia, da
Arte, da Economia, da Religião. Ele nos orienta a direcionar nossas ações, na
Seara do Amor, visando primordialmente ao Espírito Eterno do ser humano.
Estamos
aqui meditando acerca da ordem suprema do Provedor Celeste e, possivelmente,
alguns dos que nos honram com a sua leitura a desconheçam. Ei-la aqui:
“Amai-vos
como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos,
se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. Se permanecerdes em mim e as minhas
palavras em vós permanecerem, pedi o que quiserdes, e vos será concedido. A
glória de meu Pai está em que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu Amor; assim como tenho
guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no Seu Amor. Tenho-vos dito
estas coisas a fim de que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja
completa. O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há
maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós sereis meus
amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu
vos amei. Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu
senhor. Mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai
vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes; pelo contrário,
fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de
modo que o vosso fruto permaneça, a fim de que, tudo quanto pedirdes ao Pai em
meu nome, Ele vos conceda. E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho
amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo.
Permanecei no meu Amor”. (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35; 15:7, 8, 10 a 17
e 9).
É o
Amor elevado à enésima potência, ao infinito, capaz de realizar os mais
extraordinários portentos, iluminando a própria verdade e a justiça. Por isso,
a compreensão dessa lei sublime traz uma estrutura nova para a Humanidade. Pode
demorar o tempo que for preciso, mas, com certeza, ocorrerá.
José
de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
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